A nova aposta do serviço de streaming, Netflix, é a série ‘Um Drink no Inferno‘, baseada no filme homônimo de 1996, que foi estrelado por Quentin Tarantino e George Clooney e dirigido por Robert Rodriguez.
Do material base a série só leva o nome das personagens, que são mantidos como os irmãos Seth (D.J. Cotrona) e Richard Gecko (Zane Holtz), assim como a essência da trama, que nos mostra dois irmãos, que estão sendo procurados pelo FBI por assaltarem um banco, deixarem civis e policiais feridos no local, e sequestrar a gerente da agência. Depois de conseguirem escapar, os irmãos Gecko devem fugir para o México, onde entregarão o dinheiro a um grupo de cartel.
O básico para se criar uma boa série, que já tem uma boa bagagem construída com o seu filme, está lá, porém somos apresentados a um roteiro fraco, que ao decorrer dos quarenta e quatro minutos de duração vai ficando cada vez pior, sem falar da falta de carisma apresentada pela dupla de protagonistas, que em nenhum momento consegue passar suas emoções ao telespectador.
Que não se convence com as sequências de ação que vem em má hora e também deixam a desejar, apenas nos mostrando que o Netflix tem um bom orçamento quando o assunto é sangue artificial.
O primeiro episódio de ‘Um Drink no Inferno‘ deixou a desejar, não surpreendendo em nada o publico, fazendo que o serviço de streaming mais famoso que existe também mostre que está propenso ao fracasso.
Mas ainda não é o fim
De qualquer forma, nem tudo está perdido. A proposta do projeto é interessante, que tem como objetivo nos contar em dez episódios os acontecimentos desse surtado dia na vida dos irmãos Gecko. O lado bom, é que a série não foi disponibilizada de uma leva só, fazendo com que ela tenha tempo de respirar, deixando um ar de esperança de que a produção não cave sua cova ainda mais fundo no episódio da semana que vem.
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