[Crítica] ‘Penny Dreadful’ pode ser a série de terror que sempre quisemos

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Categoria: Artigos, Series

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Devo dizer que eu não tinha visto nada sobre Penny Dreadful antes de ler algumas críticas do piloto da série que vi pela internet, então o Internerdz conferiu do que se tratava essa nova série de terror, para como sempre, trazer para vocês um ótimo material, confiram o que achamos do piloto da série:

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Os responsáveis pela série são ninguém mais ninguém menos do que John Logan (roteirista) Sam Mendes (diretor), que trabalharam juntos em 007 – Operação Skyfall, o que já de cara nos comprova tamanha competência e trabalhos anteriores realmente relevantes! Literalmente eles vêm de uma boa fase.

Penny Dreadful se passa na cidade de Londres na época vitoriana, e nos conta a história de Ethan Chandler (Josh Hartnett), que é um ótimo atirador, mas no momento está trabalhando em um circo para ganhar a vida, mas tudo muda quando ele conhece a misteriosa Vanessa Ives (Eva Green), que aparenta ser uma cartomante e ter alguns poderes sobrenaturais, já que em certas cenas, nas quais está rezando Ives, tem visões um tanto quanto perturbadas, o chefe do “grupo” é Sir Malcolm Murray (Timothy Dalton), que tem como único objetivo recuperar sua filha que foi sequestrada por um “vampiro”.

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Vamos começar pela trama, que é basicamente o que eu já lhes falei no parágrafo anterior. A história é legal, tem ótimos elementos e a série não tem medo de estar focando no público adulto, já que tem sangue pra caralho caramba nas cenas de combate, cenas de crime, etc, e isso é ótimo, o meio termo nessas questões é detestável, porque é praticamente impossível equilibrar os dois e ainda fazê-los funcionar em harmonia, mas o que me chamou mais atenção é o fato de que, Penny Dreadful é praticamente igual a graphic novel escrita por Alan Moore, “A Liga Extraordinária”, você tem de ser praticamente cego para não ver as semelhanças, e sim, a HQ foi adaptada para um filme, bem ruim por sinal e agora parece que está série mata as chances de um eventual reboot, mas isso não é de todo ruim, já que ela consegue ser vista pelo menos por mim como uma adaptação do quadrinho.

Agora, as atuações, os personagens simplesmente caíram como Eva Green está maravilhosa como uma “gatuna” londrina da época vitoriana, e dando a personagem o seu próprio tom de soturnidade que é extremamente bem vindo nesse gênero. O sumido Hartnett, que interpreta Ethan, é um ótimo ator, ele tem presença na tela, ele também consegue trazer algo único para seus personagens, e é exatamente isso que queremos que ele faça nessa série, mas não foi o que aconteceu no episódio piloto, já que o ator parece totalmente deslocado dos seus companheiros de tela. Eu nem sei o que falar sobre Timothy Dalton, ele é um dos meus atores preferidos, e sim, ele foi o melhor do episódio, porque você se envolve com aquele pai que está a procura de sua filha, e irá fazer de tudo para resgatá-la das garras do mal, e é justamente por sua atuação que eu verei o segundo episódio da série, ponto para Penny Dreadful.

Penny Dreadful tem muito potencial apesar de ter começado com um episódio piloto mediano. Porém, se arrisca e faz o que nenhuma série de terror da atualidade está fazendo, que é admitir que está sendo feita para o público adulto e não tenta misturar tons, permanecendo sombria e fazendo um uso inteligente da locação, já que Londres é suja e escura, assim como da trilha sonora, que consegue dar mais tensão aos momentos de suspense.

Agora é esperar que o nível suba, e tenho quase certeza que isso irá acontecer, e quando acontecer, teremos a série de época de terror definitiva.

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‘Penny Dreadful’ é uma série do canal americano Showtime, no Brasil a exibição será feita pela HBO, mas ainda não há uma data de estreia marcada

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