Após irmos até a sede da Ubisoft Brasil para uma apresentação memorável e altamente interessante de seu novo título, temos algumas menções importantes além de informações valorosas.
O título em questão é Valiant Hearts, que está em desenvolvimento há algum tempo pela Ubisoft Montpellier e é certamente uma revelação; não somente pelo seu visual cartunesco adorável, mas por outras características que nos fazem cada vez mais amar os video-games.
Jogos como: Journey, Flow, Limbo, Flower, Braid têm sempre algo por trás. Títulos que nos apresentam diferenciais, algo que o mercado sempre estará de portas abertas; e é justamente este o nosso objetivo hoje: apresentá-los ao fantástico mundo de Valiant Hearts: The Great War que se passa exatamente na Primeira Guerra Mundial.
Mas.. ao mesmo tempo que ele se passa nesta conturbada época, engana-se quem pensa que o título é apenas baseado em ação e matança. Desta vez, o focos são as pessoas. Como uma guerra pode afetar alguém? Como é ter de deixar sua familia para se adentrar nos campos de trincheira? Ser arrancado dos braços de sua esposa, perder amigos.
Em Valiant Hearts: The Great War somos apresentados a cinco (5) personagens de diferentes nacionalidades e que lutam para sobreviver na guerra – é claro, não devemos esquecer também do adorável cão que terá um papel fundamental na trama, unindo cada um dos personagens e cruzando suas histórias.
Sobre o gameplay, teremos um mix entre ação e quebra-cabeças. A intenção central é a de trazer sempre uma experiência continua e agradável, portanto não se preocupe em ficar preso durante muito tempo em alguma parte, pois isso provavelmente não acontecerá por aqui.
Com o motor gráfico UbiArt, as ações serão mais fluidas, além de gráficos mais intensos e vivos – criando uma sinergia – entre os elementos e trazendo-nos cada vez mais perto das famosas animações digitais. É essa a grande impressão, a de estar diante de uma grande animação.
Uma inesquecível, dramática, e emocionante aventura resume Valiants; e comprovando tal trabalho magnifico – jogamos 30 minutos – o que só nos comprovou o que pudemos ler e assistir anteriormente (gameplays, trailers).
Concluindo, existe ainda um último pilar sobre o game que definitivamente não poderíamos deixar passar: se trata das inspirações usadas pela Ubisoft Montpellier para criar The Great War. A principio, ficamos sabendo que o desenvolvimento tinha alguma pegada mais real da história, girando em torno de materiais históricos (documentos, livros, fotos) e uma porção de outras referencias.
E após termos em mãos alguns dos documentos oficiais sobre a criação do jogo, hoje podemos definitivamente comprovar tal coisa. Sim, foi exatamente assim que o título foi construído – unindo memórias e histórias de pessoas como nós – que nunca pensaram em entrar num confronto antes.
E o mais legal de tudo é que os próprios jogadores poderão ter acesso a algumas das cartas que na aventura, serão colecionáveis. Portanto, prepare o paninho, você definitivamente vai se emocionar.
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