‘Wolverine- Arma X’- Review

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Categoria: Quadrinhos

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Fala pessoal, tudo tranquilo? Espero que sim. Continuando as resenhas da coleção Salvat (que inclusive completei 1/3) hoje estaremos falando sobre o vigésimo livro da coleção (número 12 na lombada), que inclusive é um famoso clássico: “Wolverine Arma X”.

QUADRINHOS_AUTOR

“Prepare-se para um dos contos mais sombrios da Marvel! Em um laboratório secreto do governo, Wolverine é sujeitado a uma série de testes terríveis. Cruelmente desumanizado até o âmago de seu ser, ele é brutalmente transformado em uma incontrolável máquina assassina conhecida como Arma X”

A seção “A história até aqui: os eventos que levaram a Arma X” é um pouco diferente dos outros livros. Ela apenas se limita a desenhar um pouco do passado do Wolverine explicando que ele nasceu no Canadá (todos sabem isso espero…) e que se uniu aos X-Men e assim vai. Uma curiosidade desse livro em relação aos outros é que aqui a história inteira foi feita por um único artista: Barry Windsor Smith, que fez tanto o roteiro quanto os desenhos.

weapon x

O roteiro de Wolverine Arma X nos traz Logan sendo capturado por uma equipe liderada por um doutor que quer transforma-lo em uma máquina assassina, revestindo seu corpo com Adamantium (quando estava digitando esse texto ia escrever que o Adamantium é o material mais resistente do Universo Marvel porém tenho dúvidas se esse posto pertence a ele ou ao Vibranium que, para quem não sabe, é o que compõe o escudo do Capitão América. Irei pesquisar e trarei essa resposta em breve).

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Na maior parte da história você acompanha as falas do doutor com a sua equipe de açou… ops, cientistas a respeito do experimento realizado em Wolverine e como o doutor deseja que Logan seja seu escravo e uma máquina de matar.

Apesar de tentar contar a origem de Wolverine essa história teria algumas adições ao longo do tempo. Quando Barry Windsor Smith escreveu o roteiro ele não chegou a falar com o criador do Wolverine, tendo feito isso depois de ter escrito toda a história. Na vontade do criador do personagem (Cris Claremont) Wolverine passaria pelo processo de infusão do Adamantium graças ao Apocalipse (sim, o vilão) que desejava usá-lo como um de seus servos.

Isso é explicado em outras histórias mais a frente sem perder muito o fio da meada pois, em uma parte de Wolverine Arma X – o doutor, responsável pela operação, conversa com uma pessoa misteriosa ao telefone (que no livro não mencionam quem é) e isso foi usado, no futuro, para dizer que quem estava do outro lado da linha era o Apocalipse (bela sacada). Unindo as pontas sem manchar a história.

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O que mais me impressionou no roteiro de Barry foi a densidade dos personagens. Ele procurou dar características marcantes a personalidade de cada um dos personagens principais (a assistente que tem pena do que estão fazendo com Logan, o doutor ganancioso que não tem compaixão com nada nem ninguém e por ai vai).

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A arte é espetacular com quadrinhos que trazem uma riqueza de detalhes absurda. Muitas vezes você terá que reler novamente um pedaço para conseguir captar todos os detalhes de uma determinada cena.

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É isso. Espero que gostem desse verdadeiro clássico do mutante mais popular da Marvel e até a próxima resenha.

A análise acima foi enviada pelo nosso colaborador Fábio Laudonio, para acompanhar seu último trabalho clique aqui

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