Foi com muito pesar que recebi a notícia da morte do ator Robin Williams. Ele era um dos meus atores favoritos, famoso por sua expressão de olhos tristes, porém sorridente, de fazer seus personagens.
Cresci assistindo Uma Baba Quase Perfeita na sessão da tarde. E quem nunca quis um tabuleiro de jogos como o de Jumanji?
Assisti Sociedade dos Poetas Mortos quando era adolescente, o que me causou críticas a respeito do meu sistema de ensino e sobre o que eu realmente queria para o meu futuro. Se subiria ou não às mesas.
Vi o Homem Bicentenário uma porrada de vezes. Cada vez que vejo me emociono e entendo o filme de forma diferente, das questões de vida e morte nele discutidos.
Com Patch Adams e Amor Além da Vida reaprendo a amar.
Jack é sensível e apaixonante. Williams representando um garoto em um corpo de homem. Ele consegue traduzir a inocência infantil.
Coincidentemente, assisti Gênio Indomável no dia de sua morte, pela manhã.
“You don’t know about real loss, ‘cause it only occurs when you’ve loved something more than you love yourself.”
Dentre outras frases do dr Sean, ficou na minha cabeça o dia todo.
Mas ele ficou famoso mesmo foi com filmes de comédia. Gaiola das Loucas é um bom exemplo de um deles. A cena em que ele dança incentivando seu companheiro é ótima!
Infelizmente, Williams não suportou a depressão e se entregou. Finalmente encontrou a paz que tanto buscou, inclusive nas drogas e no álcool, na morte. Mas no seu caso, como o de poucos, a arte é maior que o artista. Que seus filmes continuem encantando gerações.
Citando a Academia: “Genie, you’re free”.
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