Após sermos convidados pela Sega para prestigiar a cabine de testes do seu mais novo game que coloca finalmente os Aliens no seu devido lugar, voltamos com uma porção de opiniões – e precisamos admitir: você precisa esquecer o passado.
Desenvolvido pela The Creative Assembly e publicado pela Sega, muitas questões ainda rodeiam o vindouro game que vai trazer a definitiva redenção da franquia, que embora num geral não seja de todo mal.. deixou muitas pontas desamarradas em sua caminhada.
Mas então, qual é a pegada do novo? Algo mais focado na ação? No conflito espacial dos Colonial Marines? Nah!
Quando eu digo que realmente o pedido de desculpas pode finalmente ter chegado, eu não estou brincando. Alien: Isolation se concentra na real experiência que, inclusive, fez sua fama pelos cinemas: o medo. Terror, horror, suspense, entenda como quiser – mas se tem algo que a demo não pecou, foi em de cara nos jogar num abismo com um companheiro um tanto quanto desagradável.
Testamos um trecho do modo Challenge, que inclusive é o mesmo apresentado na E3 2014. Nele, seu principal objetivo é fugir daquele cenário o mais rápido possível se esgueirando pelas paredes e objetos, sempre com muita cautela e passos vagarosos.. shhh.. ele pode estar te ouvindo agora mesmo.
E falando em “ouvir“, se tem algo que o estúdio The Creative Assembly conseguiu com êxito, foi implementar áudio de forma espetacular. Caminhar, correr, esbarrar, apertar um botão, ligar alguma máquina, e até mesmo agachar pode transmitir um som peculiar que ecoa por toda a sala. Assim Isolation completa mais uma conquistas excelente: te colocar em uma nave com várias salas enormes que podem ecoar seu passo de forma monstruosa.
Imagine então um brucutu de 2 metros com uma cauda enorme e uma língua que pode fazer tremer até a sua quinta geração? É, coisa boa não pode ser. Mas isso é bom, não? É, eu acho que é.
Com uma ótima sensação ao sair da sala, eu tive uma convicção: Amanda Ripley nos fará berrar bastante em outubro.
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