Escrito por Warren Ellis e desenhado por Advi Granov, o que podemos esperar de EXTREMIS, história que conta o surgimento de uma tecnologia capaz de solucionar todos os nossos problemas?
“É o início de uma nova era para o Homem de Ferro com o renomado roteirista Warren Ellis, que junta forças com o artista Adi Granov para redefinir o vingador dourado para o século 21 em meio a um aterrador cenário de novas tecnologias que ameaçam dominar a humanidade! O que seria Extremis? O que seu surgimento trará para o mundo? ”
A chamada épica acima é do livro que vou lhes apresentar agora: “Homem de Ferro Extremis”.
Essa edição marca o primeiro livro do alter ego de Tony Stark na coleção até agora com o número 42 na lombada (já estamos no livro de número 22). Confesso que nunca fui muito fã do Homem de Ferro até ter encontrado, em Robert Downey Jr, o seu intérprete em carne e osso.
Sempre achei Tony Stark um super herói sem muitos propósitos e com histórias bem fracas, porém Extremis foge um pouco a essa regra e me deu uma ótica diferente sobre o vingador dourado pois notei que o Homem de Ferro é um herói dúbio. Por fora é invulnerável mas, por dentro, é uma figura ferida, dotada de consciência e é justamente esse contraste que chama a atenção dos leitores.
Na trama do livro, Tony Stark volta a ter contato com a cientista Maya Hansen, que desenvolve um composto chamado Extremis que promete dar, a qualquer ser humano, órgãos melhores e alguns poderes extras, como se fosse uma solução para o composto do super soldado do Capitão América. A história, apesar de ser boa, é bem linear e não reserva grandes reviravoltas o que a torna um pouco, digamos, previsível.
O escritor da história, Warren Ellis, é um grande entusiasta a respeito de novas tecnologias e inseriu muito desses conceitos durante a concepção de Extremis.
Na entrevista, ao final do livro, Warren explica o conceito por trás de Extremis:
“Comentei que aquele seria o piloto de testes para o futuro. Tenho certeza de que tudo aconteceu a partir dali. Tony Stark veio de uma época em que era possível fabricar armas e ainda assim ser herói. Quando se examina a vida impressa do personagem desde então é possível perceber um homem que tenta escapar daquilo que ele foi e é devotado a apresentar inovações para o futuro”.
Já os desenhos são simplesmente espetaculares. Gosto muito do tipo de arte que Adi Granov costuma fazer em seus quadrinhos. O bósnio usa uma técnica que mistura aquarela, guache e Photoshop, o que dá uma sensação surreal de realismo aos desenhos, além de um toque clássico de obra de arte.
É isso galera. Espero que tenham gostado de mais essa review. Na próxima falaremos sobre o, por enquanto, único livro do universo Ultimate da coleção: “Ultimate Homem Aranha Poder e Responsabilidade”. Até lá.
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