Após atuações – incluindo seu papel mais popular como Viúva Negra na leva de filmes da Marvel – chegou o momento de a vermos num longa de ação, protagonizado por.. ela mesma!
Quando a inocente jovem Lucy aceita transportar drogas dentro do seu estômago, ela não conhece muito bem os riscos que corre. Por acaso, ela acaba absorvendo as drogas, e um efeito inesperado acontece: Lucy ganha poderes sobre-humanos, incluindo a telecinesia, a ausência de dor e a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.
Lucy começa bem, e nos mostra uma garota como qualquer outra – com sua preocupações, habilidades, e deficiências. Ninguém é perfeito, certo? Alguns neurocientistas e pesquisadores dizem que só usamos 10% de nosso cérebro, outros desmentem e dizem que isso não passa de uma lenda – mas uma coisa é certa: Em Lucy, toda porcentagem a mais te dá habilidades únicas.
E, pensando nisso, Luc Besson (13º Distrito, A Família) resolveu colocar tal teoria em prática de forma literal.
O filme mergulha de ponta numa história mostrando o que aconteceria se uma pessoa conseguisse utilizar 100% de sua capacidade mental; com uma história bem contada e um roteiro que prende o espectador a todo momento mostrando as evoluções da personagem e suas melhorias, outro ponto se dá pelos recheados efeitos visuais que combinam muito bem com o momento, ilustrando boa parte das nuances do que ela está fazendo, ou pensando.
Claro, estamos falando de fantasia, mas não custa nada dar uma viajadinha básica.. não é? Mesmo com uma ação extrapolando algumas noções da física, a sensação que fica é a de que sem tudo aquilo o filme ficaria bem mais chato.
As motivações da protagonista se resumem em somente uma: Justiça. E para isso ela se mostra implacável, utilizando todo seu potencial de forma grandiosa, destruindo um cartel que um dia a fazer passar por momentos terríveis a deixando para morrer.
Com um elenco que não faz feio, Lucy passa ao espectador uma experiência interessante e bela, porém.. tem lá seus tropeços como enormes clichês que não pedem para dar aquele banho de água fria em algumas cenas e um final que… bom, veja por si só!
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