Olá pessoal! Assisti ao filme de Jonathan Teplitzky (‘Rake’, ‘Burning Man’), Uma Longa Viagem que é uma biografia dramática com um pano de fundo situado na Segunda Guerra Mundial e gostaria de compartilhar com vocês minhas opiniões sobre o longa:
Antes de ir até o cinema assistir o filme, dei uma pesquisada para ver o trailer:
Acabei encontrando um filme brasileiro, e fui para o cinema pensando que iria assisti-lo. Qual não foi minha surpresa quando vi nomes como Colin Firth e Nicole Kidman nos créditos do elenco. “Não faço ideia de que tipo de filme vou ver”, pensei. Mas não é que a experiência foi boa?
The Railway Man foi baseado numa história real. Eric Lomax, veterano britânico da segunda guerra que é apaixonado por trens, em uma de suas viagens de volta para casa, pega outro trem do qual não costuma pegar e lá conhece Patti, uma enfermeira canadense que estava indo visitar a mãe na Grã Bretanha.
Os dois se apaixonam e casam. Mas Eric começa a ter sinais da Síndrome Pós – Traumáticas que esteve presente na vida de muitos dos que voltaram da guerra e nada fala sobre seus sentimentos nem do que aconteceu pra ninguém.
No decorrer do filme vamos descobrindo um pouco do sofrimento vivido pelas tropas britânicas capturadas pelos japoneses para a construção da ferrovia que liga Burma (atual Birmânia) e o Sião (atual Tailândia), que foi apelidada de Ferrovia da Morte pelos constantes interrogatórios e sessões de tortura e por ter levado a morte mais de 100.000 devido às más condições e à trabalhos forçados.
Depois de anos Eric descobre o paradeiro de seu torturador e intérprete Nagase Takashi e, incentivado pela mulher, vai a seu encontro buscando vingança.
O filme me surpreendeu em alguns aspectos. Dos horrores retratados sofrido pelas tropas e por asiáticos e abusos do exército japonês à cara cheia de Botox da Nicole Kidman, que por sinal estava meio apagada por um Colin Firth sensível e que me fez chorar em alguns momentos. Aliás, chorei nos bons e nos maus momentos, então se você é manteiga derretida como eu, leve uma caixa de lenços por precaução.
Nota Final
Dou 3,5 estrelas de 5. A primeira parte do filme e os personagens secundários mais próximos de Eric são monótonos, mas é impossível não se deixar levar pela linda lição do protagonista no final.
Para saber mais sobre a história, as experiências de Eric são contadas no livro de mesmo nome, autobiografia escrita em 1995 – clique aqui.
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