Análise – “Dying Light” é um survival-horror com diferenciais reais

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Categoria: Games, PC, PS4, Review, XBOX ONE

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Quando Dying Light foi anunciado, muitas pessoas acharam que ele seria mais um game com a temática de zumbis seguindo a mesma tradição de Dead Island, porém.. após destrincharmos o título, percebemos que algumas coisas o fazem único! Confira nossa análise.

POST_SAIBAMAIS

Antes de qualquer coisa, assista abaixo a um dos trailers ao som de “Run Boy Run” da banda Woodkid!

haram

O mundo onde o game se passa é a fictícia cidade de Haram em uma época pós-apocalíptica, você, encarna o agente da GRE Kyle Crane – infiltrado em um grupo de sobreviventes para desvendar alguns mistérios da cidade, lembrando que a Haram como já é de se esperar, está totalmente infestada de zumbis.

Dos mesmo criadores de Dead Island, a Techland mostrou que aprendeu com os games da franquia anterior e deixou a experiência única em Dying Light, misturando uma mobilidade no maior estilo parkour aos elementos tradicionais de um survival-horror – implementando ainda um sistema de crafting extremamente divertido! Sem sombra de dúvidas é de se destacar a diversão incessante ao manejar armas brancas, porém, vamos por partes para manter a casa em ordem.

Dying Light já vem para o nosso país com um gostinho a mais, isso é, o título está totalmente localizado para o português brasileiro!

E melhor: a dublagem faz um trabalho incrível, passando para os jogadores toda a emoção e momentos de tensão deixando a aventura o mais crível possível (em seu contexto). Portanto, é notável que a WB Games continua sua campanha bem elaborada ao escolher um ótimo elenco de dubladores – algo que também foi destaque em Sombras de Mordor.

Muita gente que acabou assistindo gameplay por aí, pensa que o game se passa apenas na favela, mero engano, fique tranquilo que existe outro cenário bem mais tenso e diversos lugares para explorar durante sua aventura na cidade.

Destaques

Agora que estamos devidamente apresentados, vamos a algumas informações interessantes, como o próprio slogan do jogo diz, “Boa noite, boa sorte”, é no período noturno que o bicho pega (literalmente).

Com os zumbis bem mais espertos do que de dia e com os terríveis mutantes chamados “Voláteis”, este tipo de monstro consegue te caçar em segundos e o melhor fazer é.. correr!

No início você não possui tantos movimentos liberados para realizar com Crane, podendo deixar até alguns jogadores um pouco chateados.

Porém, quando progredimos e entendemos o sistema de habilidades tanto de combate quanto de parkour, a aventura começa a ficar interessante – e é aí que temos o deslumbre do que o game tem a oferecer: uma progressão real e divertida, fazendo o jogador realmente se imergir no mundo de Dying Light tendo frequentes prazeres com o desenvolvimento do personagem.

dying light 3

O sistema de árvore de habilidades é muito rico e composto por diversos movimentos que serão de extrema necessidade em algumas horas e em certas missões.

Não vamos revelar muito da história para vocês pois este jogo merece ser explorado individualmente, porém, é notável o capricho por parte da Techland em amarrar sua trama com tantos climax, deixando sempre um gostinho de “quero mais” a cada capítulo completo, ponto extremante importante e que resulta numa sinergia impecável entre jogabilidade e história.

Visuais dignamente de nova geração

dying light 4

Com visuais estonteantes, Dying Light também irá lhe impressionar nos seus gráficos – que foram altamente polidos e fazem com que tudo pareça ainda mais real e gostoso de aproveitar. Devemos ainda ressaltar o ciclo dia/noite que funciona perfeitamente e é esteticamente muito funcional.

Chega de história, eu só quero me divertir

Cansou de explorar os segredos e conspirações de Harram? Não se preocupe! Sempre há o que se fazer aqui, e com uma mecânica de movimentação divertidíssima por si só, apenas correr por aí pulando entre casas já é absurdamente divertido!

Cancelado para plataformas da velha geração

Muitos fãs torceram o nariz quanto ao seu cancelamento para consoles da geração passada (Xbox 360 e Playstation 3) – porém, após a afirmação dos produtores de que tal versão não conseguiria reproduzir o game com a qualidade que merece, notamos que literalmente Dying Light é um titulo feito para a nova geração; gráficos de ponta, um número alto de inimigos por todas as partes, construções exploráveis e um mapa rico precisam de um hardware mais avantajado, e que assim seja.

Vale a pena?

Sem sombra de dúvida! O belíssimo trabalho por parte da TechLand nos rendeu um dos mais divertidos e descompromissados títulos pós-apocalíticos levando os já batidos zumbis, que aqui se encaixam perfeitamente e melhor: acabam fazendo parte de uma certa inovação, já que escalar construções e ser literalmente um runner nunca foi algo tão recorrente no universo dos games.

Junte isso a uma história empolgante, gráficos imponentes e uma vida útil longa trazendo várias missões secundárias e objetivos paralelos, e temos um produto que merece ser adquirido.

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