Remake oitentista é só mais um entre os filmes de terror de hoje.
A história, já conhecemos, é recontada com pequenas alterações com a adição de apetrechos como iPhone, iPad e até um drone. Mas para aqueles que não conhecem, ou não se lembram, permita-me refrescar-lhes a memória. Poltergeist conta a história de uma família de cinco pessoas mais um cachorro (neste não há cachorro) que é atormentada por um espírito que se comunica e captura a filha caçula.
Desta vez o pai vivido por Sam Rockwell (Encalhados, O Verão da Minha Vida) está desempregado, devido à recessão e a família começa o filme se integrando a uma nova casa, inferior a antiga, relembrada muitas vezes nas falas das crianças.
Os principais elementos foram mantidos (ou tentaram) como o boneco palhaço, o armário, a árvore (vista dessa vez por uma clarabóia) e a TV com interferência. Trocaram a ambientação oitentista por “sustinhos”, coisa comum nos dias de hoje, tão comum que nada difere de um terror contemporâneo. Além de ignorarem ou esquecerem da trilha sonora, um fator marcante no original.
Longe de transmitir o clima de tensão e suspense que o original trazia e com um 3D completamente desnecessário, este remake não vale ser visto nem a título saudosista. O filme de 82 ainda vale ser revisto, apesar de já datado de efeitos especiais e disseminado por filmes de terror dos dias de hoje
Já o final.. foi estranhamente reduzido, o que empobrece ainda mais uma releitura que tinha bons nomes em sua produção. Espero que não tenham economizado para produção de futuras sequências.
Texto por: Alexandre Salazar
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