Reboot introduz a nova geração do Quarteto Fantástico nos cinemas
Dirigido pelo diretor do ótimo Chronicle, Josh Trank conduz uma trama de jovens cientistas que ao adquirirem poderes, lidam com uma ameaça que pode acabar com o planeta.
O plot acima é bem comum nas histórias de super heróis, e o filme não passa disso. Diferente de Vingadores ou Guardiões da Galáxia a Marvel se ponderou no humor, que no Quarteto se manifesta de forma moderada, dando espaço para uma trama mais séria, porém fraca.
No início vemos a história de Reed Richards (Miles Teller, de Whiplash), um garoto prodígio que na infância acredita que no futuro poderá se teletransportar com uma máquina que este constrói na própria garagem.
Seu colega Ben Grimm (Jamie Bell, de Billy Elliot) não é nenhum gênio, mas respeita Reed e dá seu apoio moral, e braçal, mais tarde se transformando no “Coisa”.
Os anos se passam e Reed que trabalha sua vida toda em tal projeto com um potencial absurdo, para apresentá-lo numa feira de ciências dando origem à uma cena bizarra onde os juízes vêem um objeto desaparecer e reaparecer diante dos seus olhos e desclassificam Reed acusando-o do uso de “magia”.
E por acaso o Dr. Franklin Storm (Reg E. Cathey, de House of Cards) e sua filha Sue Storm (Kate Mara, também de House of Cards) estão passando por alí e oferecem uma bolsa numa universidade ao ver semelhança no projeto de Reed com a de Victor Von Doom (Toby Kebbell de Rock n Rolla). O roteiro apenas não faz sentido nenhum, se mostrando fraco também no decorrer do filme.
Com uma hora e quarenta minutos de projeção, o filme poderia investir mais na relação dos personagens principais que, juntos, poucas vezes em cena se unem para destruir o vilão Dr. Destino.
A impressão que o filme passa, é que eles apostam muito na bilheteria para produzir continuações, mas o filme base é fraco não só em roteiro mas também na direção de arte todo enclausurado em cenários fechados e numa dimensão em CGI. Sendo assim quando o primeiro filme já se dá como fraco, imagine suas continuações…
Por fim, o Quarteto Fantástico não parece tão fantástico, e.. talvez nem tão quarteto quanto gostaríamos.
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