Mas infelizmente, não o bastante.
Desenvolvido pela Signal Studios e publicado pela Ubisoft – Toy Soldiers apresenta uma proposta um tanto quanto interessante: os jogadores devem tomar o controle de um exército de brinquedos que, munidos de armas devem aniquilar o time rival – seja pela terra, ou pelo ar com aviões, pássaros e tudo o que você possa imaginar.
Antes de qualquer coisa, vamos explicar um pouco da mecânica: no game, você precisa defender sua “caixa de brinquedos”, mas Toy Soldiers: War Chest não é apenas um tower defense onde você apenas cria suas defesas e espera até que as coisas aconteçam; neste título é possível entrar de vez na no embate, controlando algum personagem especial ou até mesmo as suas torres, o que dá um ar mais dinâmico ao título diferente de vários outros exemplos que, embora também possam ser imensamente divertidos, não trazem tanta liberdade quanto podemos vemos por aqui.
Com diversas facções e diferentes cenários interativos, o game possui belos gráficos que combinam com sua proposta – além de uma mecânica simples e divertida. Basicamente, você escolhe o local de spawn e começa a montar sua base – além de avançar em território inimigo.
Vence quem sobreviver às onda de inimigos que aumentam ao longo da progressão do jogador. Ao ter êxito defendendo seu território, uma barra especial é carregada que posteriormente pode ser usada para invocar um personagem com habilidades extra – e é justamente aqui que o jogo pode brilhar para alguns.
Isso porque nomes conhecidos aparecem por aqui, tais como Ezio Auditore da Firenze da franquia Assassin’s Creed, He-Man de Mestres do Universo, Duke e Cobra de G.I. Joe e mais. Embora tais personagens só apareçam em DLCs (aproximadamente R$ 9,99 cada) eles tem seus momentos e servem para emplacar ainda mais os embates.
Infelizmente, nem os 15 cenários interativos ou seu sistema de customização proporcionando boas combinações de tropas e upgrade de armas consegue dar uma grande longevidade ao título. Toy Soldiers, embora seja um divertido game, acaba caindo no grande fator repetitivo que aqui toma grandes proporções.
O título até tem um bom modo multiplayer que trará ainda mais desafio aos jogadores, mas isso não é o bastante para que você possa passar meses e mais meses planejando estratégias ou até mesmo se imergindo em combinações diferentes para criar um estilo único. Basta algumas semanas para o efeito vir à tona, sem contar o grande número de conteúdos adicionais pagos que não parecem passar de um grande retoque gráfico nas tropas sendo quase que exatamente igual aos demais em termos de jogabilidade.
Tempos de carregamento longos também são problemas recorrentes, além de um multiplayer que só funciona com o invite de amigos – retirando assim a possibilidade de encontrar desafios desconhecidos ao redor do mundo.
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