Análise – ‘Rise of the Tomb Raider’ para PC é exuberante em quase todos os aspectos

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Categoria: PC, PS4, XBOX ONE

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Nas gélidas montanhas da Sibéria, Lara faz seu regresso. Visuais estonteantes, jogabilidade refinada e uma aventura ainda mais emocionante que seu predecessor são características fortes do que Rise tem a oferecer (de sobra).

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Desenvolvido pela Crystal Dinamics e distribuído pela Square Enix e Microsoft Studios, a franquia Tomb Raider sempre esteve atrelada a grandiosas aventuras envolvendo a arqueóloga que mais representa personagens femininas fortes na industria dos games.

Dos confins do Sega Saturn aos primorosos gráficos do Xbox One e Playstation 4 – Lara atravessou uma maré de sorte e azar ao longo dos anos. Mas nada disso importa. Em março de 2013 Tomb Raider finalmente voltou a brilhar nas mãos do estúdio norte-americano com uma missão extremamente importante: reiniciar uma das séries de aventura mais memoráveis de todos os tempos. E eles o fizeram muito bem.

Em 2015, a desenvolvedora volta apostando em uma personagem mais madura e ainda mais forte – e nada melhor que ascender ao seu lugar ao sol para isso, Rise of The Tomb Raider entrega tudo o que prometeu jogando-nos em ambientes incrivelmente belos e perigosos!

E assim é a sequência pós-reboot, um título com grandiosos prós a começar pela sua jogabilidade:

Rise propõe à mesa uma série de pequenos refinamentos na forma como Lara interage com o cenário, seja escalando montanhas ou utilizando ferramentas que possibilitam saltos a grandes distancias. Agora é possível uma série de novas abordagens no combate e na exploração, algo que até então já era satisfatório mas que agora consegue resultar em uma diversidade muito interessante e imensamente divertida.

Momentos de confronto possibilitam agora um até bem elaborado stealth, onde podemos abater inimigos pelas costas com facas, enforcando com arcos ou utilizando até mesmo seu machado de escalada. Os resultados são gratificantes, embora a inteligência artificial as vezes consiga pecar um pouco não notando abates bem próximos ou até mesmo quase que em sua própria frente. Decerto podemos supor que isso seja um artificio para deixar a progressão mais divertida e levemente menos despretensiosa em tal aspecto – de toda forma, não chega a incomodar.

Já a segunda abordagem, frente a frente utilizando armas de fogo até funciona… mas realmente suas chances de ser eliminado caso sua reação não seja rápida o bastante serão altas.

Temos à disposição armas de mão como revólver, pistola semiautomática e pistola pesada, fuzis (submetralhadora, fuzil de assalto e outros), escopetas e o tradicional arco e flecha que traz consigo algumas variações. Vale lembrar que a grande maioria destas podem ser aprimoradas – características vinda do primeiro título que agora ganha novas opções – nada tão gritante assim.

Mas definitivamente o grande destaque no título é a experiência tão emocionante e gratificante em explorar paisagens, ruínas, velhas instalações da União Soviética e florestas – todos estes trabalhados com os melhores gráficos do mercado. Detalhe que inclusive deve ser avaliado já que a versão testada foi a de PC, que foi disponibilizada no último dia 28 de janeiro.

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Para os detentores de placa gráficas NVIDIA, as novidades não poderiam ser melhores: Purehair, Vegetação Dinâmica, Tesselação, Reflexos de Espaço de Tela e outras opções fazem parte do menu gráfico, por sinal com muitas opções. O resultado, não poderia ser melhor:

Já o roteiro da aventura consegue trazer uma intensidade maior do que o anterior, focando desta vez mais na história central – que envolve uma organização secreta intitulada Trindade, em busca de um assunto em comum com a heroína.

Estamos falando de Kitezh, uma cidade mítica construída no séc. XIII nas margens do lago Svetloyar por Yuri II o Grande Príncipe de Vladimir, e que segundo as lendas, contém os segredos para a imortalidade. Levada a se aventurar para terminar a pesquisa de seu pai, a narrativa nos faz passar por uma série de situações explosivas (e como as coisas caem por aqui) trazendo à tona sempre momentos de adrenalina que dificilmente farão com que você se sinta entediado.

O game incluí ainda o modo “Expedições“, onde o jogador pode participar de vários desafios como repetir capítulos em níveis mais difíceis, terminar a fase rapidamente, ou ajudar os Remanescentes a retomar o controle do vale; quem completar mais rápido e cumprindo os objetivos recebe a melhor colocação no ranking online.

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Há até um singelo sistema de cartas que podem ser compradas através do Mercado com pontos adquiridos jogando que servem para mudar a aparência da personagem ou adicionar elementos surpresa às partidas da modalidade Expedições.

Ainda não podemos deixar passar o belíssimo trabalho de dublagem, que comprova o empenho do estúdio em não só lançar o jogo com legendas como de costume, mas com falas em nosso idioma transmitindo de forma coesa todos os sentimentos de cada cena em sua intensidade correta.

No geral, Rise of The Tomb Raider é indiscutivelmente a melhor aventura da arqueóloga em muitos anos. Unindo uma campanha com cerca de 12 horas com um final satisfatório, puzzles que lhe requerem o mínimo de raciocínio, cinematics competentes e interessantes, combates bem executados e visuais exuberantes, Lara nunca foi tão bem trabalhada nos games – e certamente este é um dos títulos que vale cada centavo investido. Resta-nos saber, o que o futuro nos reserva para esta tão promissora personagem – nesta, ou na próxima geração de consoles.

Nota geral: 9.5 / 10

texto por: Bruno Henrique 

‘Rise of The Tomb Raider’ está disponível para PC, Xbox One, Xbox 360 e ainda este ano será lançado para Playstation 4

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