Alterando seu posicionamento com o público e apresentando games que mais do que nunca aparentam ser justamente o mostrado em vídeos e feiras – talvez os fãs encontrem finalmente sua paz nos próximos games que compõem a nova linha de lançamentos do estúdio, e acredite: temos bons motivos para acreditar nisso.
Ambicioso e promovendo um novo tipo de interação entre os jogadores através de partidas recheadas de adrenalina, o game de esportes radicais Steep surpreendeu, e mais do que isso disse a que veio durante a demo testada durante a BGS 2016.
Com um mapa enorme e montanhas colossais – os controles podem aparentar um leve nível de complexidade inicialmente, mas tudo é para um bem maior: e que bem! Se baseando na realização de manobras radicais e apostando num visual limpo e belo, Steep além de tudo consegue captar com muita fidelidade o ambiente real dos esportes, e isso acaba se tornando um parque de diversões aliado a várias das opções de percursos onde os jogadores podem transitar de maneira fácil entre snowboarding, sky ou wingsuit.
A jogabilidade é divertida e desafiadora, nos apresentando frequentemente novas facetas que não saem totalmente do paradigma proposto pelo gênero, mas que elevam de forma significativa o que conhecemos. Detalhe para o modo de “gravação” do game onde o personagem carrega uma câmera ao maior estilo GoPro, permitindo um nível de realismo e imersão interessante de se ver.
‘Steep’ chega para PC, Playstation 4 e Xbox One no mês de dezembro
Partindo para o prato cheio da vez, se Watch_Dogs 2 já é o queridinho de alguns – o que dizer então de For Honor, anunciado no ano passado? Tendo como plot principal o embate entre facções que representam grandes ícones ao longo dos anos (romanos, japoneses, vikings e cavaleiros medievais), aqui temos um belo exemplo de como um cenário de guerra de época deve ser apresentado aos jogadores.
O objetivo é simples: invada com o seu time (de até 4 pessoas para cada lado) e tome o reino rival. Com modos ainda não anunciados, o que sabemos até o momento é que dominação é a palavra chave aqui. Utilizando o analógico direito para escolher os lados onde seu personagem deve golpear com a ajuda dos gatilhos, a estranheza dos comandos logo passa dando lugar a combates cadenciados e estratégicos.
Durante a demonstração cedida pela Ubisoft foi possível entender que não estamos diante de um ambiente onde quem aperta mais botões ganha – na verdade, é o extremo oposto: morrer por aqui pode ser muito fácil caso você não jogue em conjunto ou não tenha em mente uma boa saída para situações adversas.
Definitivamente For Honor é daqueles jogos que apostam no teamplay, comunicação e movimentos pensados. Talvez o mais interessante de tudo isso é notar o quão viscerais estão as finalizações e o próprio sistema de combate, onde membros podem ser dilacerados facilmente e cabeças certamente rolarão.
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