Durante a maior feira de games da América Latina, a Sony mostrou dois de seus novos títulos que devem decolar somente no próximo ano – com ação e corrida pairando na plataforma, é importante se perguntar: são bons investimentos?
Em produção pela Polyphony Digital e mantendo a qualidade da série visualmente, “GT Sport” incorpora o ambiente de corridas a uma pitada a mais de adrenalina aplicando melhorias na jogabilidade, entretanto, o novo passo na franquia ainda é um tanto quanto questionável.
Não pelo fato de que o que encontramos nos cockpits disponíveis ser necessariamente tudo aquilo que não esperávamos – mas é justamente o oposto: Gran Turismo Sport é, essencialmente, aquilo que o antecessor já foi – e isso é de certa forma preocupante.
O sistema de impacto ainda não foi reformulado, e comandar um carro por aqui, embora fácil e intuitivo, não oferece uma curva de aprendizagem que propõem uma diferença necessária a ponto de nos instigar.
Com alguns minutos de teste, algumas voltas dadas e muitas batidas propositais, esperamos que o estúdio se preocupe em entregar mais na versão final. Quem sabe um polimento realmente significativo não pode nos surpreender no futuro.
O game estreia no Playstation 4 no próximo ano
Horizon Zero Dawn
Partindo de um ponto cômodo para ares completamente opostos, uma das mais impressionantes experiencias até o momento certamente fica por conta do novo game desenvolvido pela Guerilla Games – famosa pela série Killzone, e agora investindo em um conceito totalmente diferente.
Horizon é belo, ambicioso e sobretudo divertido. E a fórmula do sucesso não veio do acaso: com uma história diferente e um mundo diferente, temos um panorama onde a fauna é completamente composta por robôs – e isso por sí só determina certos pontos que chamam a atenção.
Com um mundo aberto para explorar e várias possibilidades tanto de locomoção quanto de estratégia, em nossos primeiros testes utilizamos da mecânica de hacking para domar uma fera robótica que logo em seguida nos serviu como montaria até seguirmos para o próximo objetivo. Toda movimentação é fluida e muito viva, principalmente pelo contraste com o ambiente que é outra obra de arte imergindo o jogador imediatamente naquele universo tão singular.
Ao chegar no ponto “B”, fomos introduzidos a uma cena de combate – aspecto onde o título brilha ainda mais. No controle da protagonista, você pode correr, pular, deslizar, atirar com seu arco e flecha e preparar uma série de armadilhas que criam um ritmo de estratégia dinâmico e que não lhe fará perder tempo. Tudo acontece muito rapidamente, e assim devem ser suas escolhas – acompanhando o ‘andar da carruagem’.
Outro ponto que deve ser muito explorado é seu lado focado no desenvolvimento de itens, o famoso crafting. Criar itens aqui significa se preparar, e durante a demo foi possível ter uma breve noção das possibilidades que aguardam o jogador. Abordagens e maneiras diferentes de se interagir com o mundo e suas criaturas de ferro devem ficar ainda mais interessantes ao lado das tais criações que podem partir de armadilhas simples a armaduras contextuais para cada situação (e muito mais a ser anunciado, esperamos).
Tudo o que vimos de certa forma já foi mostrado em vídeos (como o de seu anuncio) mas, jogando-o, o sentimento confirmou o que tanto gostaríamos de acreditar: a espera tem tudo para valer a pena.
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