Concluindo uma das trilogias mais acalmadas de todos os tempos, a conhecida “série souls” recebeu seu então desfecho com duas DLCs. O que podemos esperar dos conteúdos adicionais?
Ashes of Ariandel
Ambientado em um mundo que conta com inúmeras referências ao tradicional mundo de Ariamis, de Dark Souls, aqui temos uma lindíssima ambientação gélida com uma variedade regular de inimigos novos e vários fragmentos que podem conectar a trama da série de forma a trazer supostas respostas aos jogadores.
Em todo caso, jamais vá esperando somente isso: Ashes of Ariandel dá aos jogadores a oportunidade de explorar e se desafiar – com inimigos que pedem um personagem de nível médio 80, não espere ser poupado já que em muitos momentos a tela rapidamente poderá ser preenchida com agrupamento de lobos, árvores mortais e desafios que declaram uma inspiração visível na cultura Viking.
Em todo caso, resumindo de forma rápida e clara a todos os que devem passar pelo conteúdo – seja através da nova edição de Dark Souls III: The Fire Fades que conta com todos os conteúdos previamente lançados, seja pela compra individual da DLC, a experiência geral de Ashes of Ariandel é satisfatória.
Seduzindo o jogador para uma identidade visual diferente nos cenários, todos aqueles que buscam por mais desafios ainda tem a oportunidade de participar de partidas dedicadas ao modo PvP para até 6 jogadores (3 vs 3).
The Ringed City
Exponencialmente mais longevo que sua expansão anterior, The Ringed City é o “big picture” da vez. Com um gancho deixado por Ashes of Ariandel, que mais serve como uma introdução para o que virá – Ringed City não poupa esforços em expandir aquilo que mais amamos na série: sua habilidade em transformar um período caótico e desolador, em algo… ainda pior.
Entenda como quiser, mas aqui você definitivamente deve se preparar para uma grande variedade de tudo aquilo que te cativou em três títulos: histórias tristes, ambientações absolutamente incrivelmente distópicas, e um emaranhado generoso de monstruosidades e seres hostis que na grande maioria dos casos, não dão brechas para diálogos amigáveis.
Iniciando em Ruínas, o cenário que dá o pontapé ao que virá pela frente, jogadores devem esperar por uma grande variedade de chefes, NPCs, itens e até um novo Covenant (Spears of the Church).
Explorando um pouco mais de seus cenários, aqui temos três grandes áreas separadas que transmitem um senso de autenticidade maior, além de um evidente “frescor” visual que é passado através de castelos, pântanos e convergências de mundos (entenda como quiser).
Em termos de desafio, não espere por nenhuma generosidade: Ringed City aprimora o que ‘Ashes of Ariandel’ apresentou: muitas armadilhas seguidas de inimigos com comportamentos e mecânicas únicas ao lado de um senso de cautela frequentemente aumentado.
Tenha calma, saboreie o conteúdo, e levante o escudo. Você vai precisar. Indicado para jogadores de nível 100+, Ringed City também é um exemplo de como a série é hoje um exemplo para a industria de games em termos de luta contra chefes. Sem entregar grande detalhes, espere por batalhas épicas e espaçosas seguidas por trilhas absolutamente contagiantes que tematizam inimigos tornando-os inesquecíveis.
Já quanto sua história, finalmente tivemos o final que merecíamos? Resta você responder a esta pergunta. A última “expansão” de ‘Dark Souls III’ traz mais diversidade e conteúdo do que a anterior, mas não deve demorar mais que 12 horas para ser completada – isso é, se você não se atrapalhar nas inúmeras tentativas que o jogo certamente terá em lhe parar.
Vale a pena?
Entregando um plus de tudo aquilo que tanto amamos, os conteúdos adicionais de Dark Souls III elevam um padrão raramente alcançado pela sua originalidade e forma de contar histórias. Com uma conexão evidente entre os suas DLCs e uma porção de perguntas e respostas feitas ao longo da jornada, se você é daqueles que acompanharam a série até agora, é melhor se preparar para uma “the last ride” recheada de emoção, tristeza, e desolação. Compra obrigatória.
Nota: 10
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