A Kinship, nesta edição da Brasil Game Show, apresentou seu projeto que o estúdio está 100%, seu novo game Skydome, foi um sucesso durante a feira, com filas enormes para testar e concorrer a prêmios, confira abaixo o que achamos e também uma entrevista com Matheus Zanetti sobre as novidades do game.
A Empresa brasileira Kinship, apostou em um estande bem ambicioso em relação ao escolhido no ano passado, aproveitei para participar de uma partida com outras pessoas que estavam no evento, e com o Matheus que trabalha diretamente no game, me dando algumas dicas.
O visual do game é bem refinado, notei também que não sofre com muitos bugs mesmo em sua versão inicial e que promete muito quando for lançado a versão final. Em um arquipélago flutuando no ar, a arena impressiona com o design cartunesco, o jogador pode utilizar os misteriosos poderes do Skydome para sair vencedor, confira abaixo um resumo que a empresa faz sobre este projeto.
Skydome é um jogo multiplayer online para computadores, toda disputa é composta por dois times rivais com quatro jogadores cada. Jogadores devem escolher um personagem dentre os vários disponíveis. É necessário trabalhar em equipe, se quiserem ter alguma chance de controlar o campo de batalha, defendendo seu artefato e rapidamente dominar o artefato inimigo!
Notamos também que as pessoas que jogavam se divertiam bastante, a comunicação entre os jogadores das equipes é algo primordial para se dar bem na partida, as pessoas envolvidas no game, criam com verdadeira paixão, principalmente quando comenta algo do projeto, confira abaixo a entrevista que realizamos com o Matheus Zanetti.
Entrevista
Sabemos a dificuldade de criar um jogo ou levar algum projeto de tecnologia no Brasil, como está o retorno das pessoas que já tiveram a oportunidade de testar o game?
Vamos iniciar um beta dentro de 1 ou 2 meses, o cadastro já está rolando em nosso site, por enquanto temos mais o feedback interno mesmo, mas as pessoas que tiveram a chance de testar gostaram bastante, estamos empolgados.
Quanto tempo levou para a produção do game até a versão que testamos aqui?
Começamos com 6 pessoas ano passado em Abril, em 2 meses pensamos no gênero e formato para o game, corremos 4 meses com o protótipo, que foi a versão que trouxemos na BGS de 2016 pra validar o conceito, tanto é que naquela versão tinha apenas 2 personagens, obtivemos um feedback muito bom, as críticas também vieram em uma ótima hora, decidimos no final da feira do ano passado que era esse projeto que queríamos levar pra frente, crescemos a equipe para 14 pessoas. Do protótipo anterior, não utilizamos nada, agora a 3 semanas expandimos para 18 pessoas na equipe e no momento estamos trabalhando nessa versão que apresentamos na BGS 2017, arrumando servidores, possíveis bugs e balanceamento. Nós fizemos faculdade de games, então levamos este projeto em universidades onde podemos testar o balanceamento e adquirir novas ideias também.
Ajustar servidores e balanceamento se torna um desafio para um jogo neste porte certo?
Sem dúvida, criar jogo multiplayer e ambicioso como este é realmente desafiador, queremos lançar este game superando as nossas expectativas.
O modelo de negócio escolhido por vocês foi baseado em algum já existente?
Ainda assim temos que nos validar dentro do mercado brasileiro, em nosso país este mercado não é levado tão a sério quanto lá fora, Brasil é um grande mercado consumidor de jogos mas pequeno no quesito de criação, estamos tentando diminuir esse abismo para concluir da melhor forma possível, modelo de negócio teremos apenas na conclusão dele, para manter um equilíbrio entre preço etc.
Durante o gameplay, notei que tanto a parte gráfica quanto a jogabilidade estão muito boas, vocês buscaram alguma ferramenta para auxiliar na criação?
Na verdade todas as partes foram todas criações internas, apenas trilha sonora, dublagem, efeitos sonoros que foi realizado com empresas parceiras e totalmente brasileira.
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