Embora tratado como de baixa relevância por algumas fabricantes, problema já levou consumidores a arrancar os cabelos – entenda!

Antes de mais nada, o que é o Burn-in?

Em resumo, o efeito ‘burn-in’ ocorre quando a tela – seja da sua TV ou aparelho móvel, ganham marcas em certos casos de cor acinzentada, que se recusam a sair.

Diferente da retenção de imagem, onde após uma imagem estática (uma foto, por exemplo) ser exibida durante muitas horas, sua remoção gera contornos e rastros (ou, fantasmas para alguns) por um curto período, no burn-in tal marca é em certos casos permanente.

O que eu posso fazer para evitar o efeito? Em essência, a “queima de tela” é essencialmente um desgaste no componente do painel em TVs OLED, e o simples ato de não permitir que uma imagem estática seja mantida durante muitos dias ou semanas já pode evitar a dor de cabeça. Porém… onde realmente mora o problema?

usuário do fórum Reddit relata que em menos de 1 ano, TV apresentou marcas permanentes na tela

Após alguns anos ignorando os sinais de alerta, optando no entanto por trocar os aparelhos, a LG Group tem enfrentado problemas generosos em relação a sua reincidência e a falta de evoluções na tecnologia que poderiam dar um basta no problema.

em outro caso, usuário relata que sua TV OLED em 1 semana apresentou efeitos da “queima de tela”

E isso se dá por um único fato: somente TVs OLED são mais propícias a sofrer os problemas de rastros permanentes, uma vez que estes utilizam materiais orgânicos em sua construção.

O mercado não perdoa, e no ano de 2018 após o anúncio das TVs QLED (Quantum Dot Light Emitting Diodes) da Samsung a LG viu uma perda generosa em seu valor de mercado de praticamente -50%  até o período de Outubro do mesmo ano.

A solução?

Para alguns a pergunta agora poderia ser: por quê? Em resumo: TVs QLED apresentam 100% das variações de cores do padrão DCI-P3 possibilitando uma fidelidade muito maior ao conteúdo que está sendo reproduzido.

Outro detalhe fica por conta do ângulo de visão maior se comparado à concorrente – e por fim, e mais importante: o QLED é construído por partículas metálicas, impossibilitando o efeito burn-in uma vez que este, é originado por materiais orgânicos.

Estaria a Samsung desbancando a gigante também  multinacional sul-coreana LG? Só o tempo dirá.