Etherborn é a mais nova aposta da Altered Matter, sendo um jogo indie de gênero puzzle. Fortemente recomendado para fãs de jogos bem ambientados que buscam mecânicas leves e desafios que ultrapassam as barreiras da gravidade – em nossa análise explicamos porque “Etherborn” é must-play a todos os fas de Journey:
Se passando em um mundo paralelo, talvez um mundo “mental” ou dos sonhos, Etherborn traz características únicas e fantasiosas (exemplo: árvores, animais, cores,etc..) com todos os elementos necessários para prender o jogador e o encorajar a explorar o mundo apresentado, despertando este sentimento nos primeiros minutos de jogo, o que é uma façanha e tanto principalmente para um título indie.
O objetivo central da história não é claro a primeira vista, é envolto em mistérios que se desenrolam ao desenvolver da trama – atiçando ainda mais a curiosidade do jogador. Perguntas são feitas e o jogador é compelido a resolver os puzzles em busca de respostas.
Essencialmente, no título controlamos um ser ou entidade sem voz que acaba de nascer. Logo em seguida, uma voz surge e te desafia a compreender sua própria existência. Deve-se seguir a voz e suas instruções para prosseguir no desenvolvimento da história. É preciso solucionar puzzles para seguir a rota do jogo e muitas vezes, buscar por chaves que estão em lugares cada vez menos acessíveis, tendo que desafiar a própria gravidade e mudar de dimensão para conseguir adquiri-las.
IMPRESSÕES:
O game não tem uma barra de status e não deixa claro nos primeiros minutos qual é o seu objetivo. A única pista, é uma narração lúdica que te dá uma charada e diz para seguir a voz do narrador.
Primeiro, ele te apresenta um mundo visualmente colorido e com suas próprias regras.
O game te deixa no controle de um personagem sem sexo com os nervos à mostra.
A medida que se vai avançando pelo tutorial, os controles do jogo quebram completamente o conceito de gravidade surpreendendo o jogador cada vez que ele deve seguir um caminho – há a chance de não ser uma entrada e sim, uma subida ou descida.
Nele você pode pular lateralmente, e até de cabeça pra baixo! A arte e o conceito podem lembrar bastante o título da Thatgamecompany Journey (sendo muito indicado a estes para devido a atmosfera similar). A visão da câmera é panorâmica, muitas vezes mudando o ângulo e te dando mais de uma noção do ambiente.
Pontos Positivos:
- Jogabilidade extraordinária! Ao brincar com a gravidade o jogo se torna quase uma ilusão de Ótica.
- Trilha Sonora original e dinâmica sendo adaptada a atmosfera em que o jogador se encontra.
- Puzzles naturalmente incorporados in game, não há tela de carregamento entre eles, e o jogador nem nota que está resolvendo um quebra-cabeça às vezes.
- Se encontra disponível em Português.
Pontos Negativos:
- Muito pouco da história é revelado inicialmente o que torna a história um tanto confusa.
- O jogo dá algumas vertigens por brincar com os nossos sentidos gravitacionais, não sendo recomendado para aqueles que sofrem de labirintite.
- Alguns níveis são realmente difíceis sendo necessário buscar por um tutorial ou passar horas tentando resolvê-los.
Etherborn revoluciona por alterar toda a noção de gravidade que temos em um campo 3D contando com toda a profundidade e complexidade das 3 dimensões, um must play para casual players e fãs de puzzles bem ambientados.
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