A procura por opções de smartphone e tablet para crianças cresceu muito nos últimos anos. De acordo com um estudo realizado pela Karpesky em parceria com a CORPA em 2020, 49% das crianças brasileiras já utilizam algum dispositivo de tecnologia antes de completar os 6 anos de idade.
Esse número, que pode até assustar os desavisados, é completamente compreensível. Afinal, essas crianças estão nascendo numa época em que o mundo está cada vez mais conectado.
Além disso, hoje as tecnologias são mais acessíveis e cada vez mais necessárias nas atividades do dia a dia. Logo, uma hora ou outra, os pequenos terão acesso a dispositivos como o tablet, por exemplo.
Somado a isso, é importante lembrar de algumas características muito marcantes nas crianças: a facilidade para aprender e o fascínio por músicas, cores e histórias de diferentes tipos.
Junte essas características com todos os serviços oferecidos pelo tablet para crianças e pronto! Desse combo, nascem momentos de aprendizado e entretenimento para os menores e de descanso e tempo livre para os pais. E isso explica o crescente interesse dos adultos em comprar dispositivos tecnológicos para o seu filho.
O problema é que a compra desses aparelhos deve ser feita com cuidado. Afinal, não é qualquer tablet que é indicado para uso infantil. Além disso, o uso indiscriminado de telas, especialmente por crianças muito novas, pode prejudicar o desenvolvimento do seu filho.
Então, surgem as perguntas: Como escolher o melhor tablet para crianças? Quais os cuidados que você deve tomar para que seu filho utilize esse aparelho de forma mais saudável? Entenda abaixo:
Como escolher o melhor tablet para crianças?
Escolher um tablet infantil não é muito difícil, mas exige a observação de pelo menos 5 critérios básicos.
O primeiro deles é a proteção. Crianças, especialmente as mais novas, costumam jogar objetos no chão ou deixá-los cair, mesmo que essa não seja a intenção.
Por isso, é importante que o tablet para crianças ofereçam um nível maior de resistência contra quedas e alguma capa de proteção para evitar quaisquer danos ao aparelho.
O segundo critério diz respeito à memória RAM, que é uma parte fundamental para o bom desempenho de um tablet. Felizmente, no caso dos aparelhos infantis, não é necessário que essa memória seja tão grande, já que eles devem usar bem menos recursos que uma pessoa adulta.
Outro critério que também está relacionado ao desempenho do aparelho é a sua capacidade de armazenamento. Para evitar problemas, o ideal é escolher dispositivos com pelo menos 16 GB de armazenamento.
E se tiver entrada para cartão de memória, melhor ainda, já que nunca se sabe se será necessário expandir essa capacidade de armazenamento.
Já o quarto critério de compra deve ser a análise do suporte oferecido pelo fabricante. Para evitar dor de cabeça, é importante comprar um equipamento de uma marca confiável não só em termos de qualidade, mas também de assistência técnica.
Por fim, o último critério, mas não menos importante, está relacionado ao sistema do tablet. Para proteger seu filho de conteúdos impróprios, é essencial que você possa controlar o tipo de material que a criança acessa, restringindo, quando necessário, aquilo que considera inadequado.
Vale lembrar que, além desses critérios, é importante analisar quais os diferenciais e o custo-benefício de cada modelo. Felizmente, é possível encontrar excelentes opções de tablets infantis para todos os gostos e bolsos dos consumidores.
Como as crianças podem utilizar as telas de maneira saudável?
Como foi explicado anteriormente, smartphones e tablets são verdadeiras fontes de entretenimento e aprendizado para as crianças. Contudo, o uso inadequado desses aparelhos pode prejudicar o desenvolvimento dos pequenos e até provocar seu contato com criminosos virtuais.
Por isso, os pais precisam ficar atentos para evitar que as crianças enfrentem problemas graves no presente e no futuro.
Pensando nisso, para ajudar os pais e responsáveis que lidam com crianças nessa era digital, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), publicou um manual gratuito com informações e orientações sobre o uso correto das telas pelos pequenos.
Uma das recomendações, por exemplo, é que crianças menores de 2 anos não sejam expostas às telas sem necessidades. Já as crianças com idade entre 2 e 5 anos podem ter seu tablet infantil, desde que o uso seja restrito à 1 hora por dia.
Outra orientação importante presente tanto no manual da SBP, quanto no estudo da Kaspersky, citado no início deste artigo, diz respeito ao monitoramento dos pais.
Pais e responsáveis devem monitorar que tipo de conteúdo as crianças têm acesso, filtrando materiais violentos e com teor criminosos, bem como impedindo que elas tenham contato virtual com pessoas suspeitas e que elas divulguem dados e fotos pessoais nas redes sociais.
Além disso, definir regras e conversar com os pequenos, inclusive sobre os perigos da internet, é essencial para manter o canal de diálogo aberto e permitir que eles se sintam à vontade para contar suas experiências na internet.
Por fim, vale lembrar que o problema não é o tablet para crianças ou qualquer outro dispositivo tecnológico, mas sim o uso incorreto desses aparelhos.
Felizmente, seguindo as orientações acima, seu filho poderá se divertir e ainda sim terá um desenvolvimento saudável.
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