A Paramount disponibilizou alguns fatos curiosos sobre os 50 anos de O PODEROSO CHEFÃO, confira eles abaixo:
Um dos maiores filmes de todos os tempos, O PODEROSO CHEFÃO (The Godfather), dirigido por Francis Ford Coppola, completa 50 anos em 2022. Em uma edição especialíssima, a Paramount Pictures relança o clássico dos clássicos em 4K HDR, exclusivamente nos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília em 24 de fevereiro.
A magistral adaptação cinematográfica de Coppola do romance de Mario Puzo narra a ascensão e queda da família Corleone e a trilogia cinematográfica é justamente vista como uma das maiores da história do cinema. Em preparação para o 50º aniversário do lançamento original do primeiro filme em 24 de março de 1972, a produtora de Coppola, a American Zoetrope, junto à Paramount Pictures, realizou uma restauração meticulosa dos três filmes ao longo de três anos.
“Tenho muito orgulho de O Poderoso Chefão, que certamente definiu o primeiro terço da minha vida criativa. Com este tributo ao 50º aniversário, estou especialmente feliz por O Poderoso Chefão 3 – Desfecho: A Morte de Michael Corleone estar incluído, pois capta a visão original de Mario e minha ao concluir definitivamente nossa trilogia épica. Também é gratificante comemorar esse marco com a Paramount ao lado dos fãs maravilhosos que amam a trilogia há décadas, das gerações mais jovens, que ainda o consideram relevante hoje, e daqueles que o descobrirão pela primeira vez.”
Disse Francis Ford Coppola.
Um filme tão celebrado como O Poderoso Chefão tem várias curiosidades que o cercam, como, por exemplo, a história de que Albert S. Ruddy tornou-se o produtor do filme depois de apresentá-lo a Charles Bluhdorn como “um filme aterrorizante e frio sobre pessoas que você ama”.
Outra informação do bastidor é que Marlon Brando queria fazer Don Corleone parecer “um buldogue”, então ele encheu as bochechas com algodão para a audição. Para as filmagens, ele usava um bocal feito por um dentista; este aparelho está em exibição no Museu Americano da Imagem em Movimento em Queens, Nova York.
E o gato segurado por Marlon Brando na cena de abertura? Era um vira-lata que Coppola encontrou nos estúdios Filmways, no Harlem, Nova York. Ele ronronou tão alto durante a cena que o diálogo teve que ser regravado.
Naquela época provavelmente não havia cena mais violenta na história do cinema do que a morte de Sonny Corleone. James Caan usou 127 cápsulas explosivas cheias de sangue para simular balas atingindo-o e o carro tinha mais de 200 buracos de bala pré-perfurados.
Sabe qual foi a cena mais cara do filme? A morte de Sonny, custando US$100.000. E a fala clássica “Deixe a arma, pegue os cannoli”/ “Leave the gun, take the cannoli”, que é falada por Richard Castellano como ‘Clemenza’, foi improvisada e não está no roteiro.
Por fim, Marlon Brando e Robert De Niro são os dois únicos atores a ganhar o Oscar interpretando exatamente o mesmo personagem, Vito Corleone.
“Nós nos sentimos privilegiados por restaurar esses filmes e um pouco admirados a cada dia que trabalhamos neles. Pudemos testemunhar em primeira mão como a brilhante fotografia, trilha sonora, desenho de produção, figurino, edição, performances e, claro, roteiro e direção tornaram-se notoriamente mais do que a soma de suas partes. Foi nosso compromisso honrar o trabalho excepcional de todos os cineastas.”
Disse Andrea Kalas, vice-presidente sênior da Paramount Archives.
DETALHES DA RESTAURAÇÃO
• Mais de 300 caixas de filmes foram examinadas para encontrar a melhor resolução possível para cada quadro dos três filmes.
• Mais de 4000 horas para consertar manchas nos rolos, rasgos e outras anomalias nos negativos.
• Mais de 1000 horas em uma rigorosa correção de cores, para garantir que as ferramentas de HDR fizessem jus à visão original de Coppola e do diretor de fotografia Gordon Willis.
• Além do áudio 5.1 aprovado por Walter Murch em 2007, as faixas mono originais de O Poderoso Chefão e O Poderoso Chefão: Parte II foram restauradas.
• Todo o trabalho foi supervisionado por Coppola.
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